l. Uma má comunicação entre os escaladores pode levar o participante (segurador) a soltar a segurança do guia antes do tempo. O guia então se pendura na corda esperando ser travado e despenca. Lembre-se que uma boa comunicação é absolutamente essencial.
2. O guia cai e um participante desatento deixa a corda correr até o guia bater no chão. Isto não é difícil de acontecer quando o guia está em algum ponto entre o primeiro e o terceiro grampo da via e o segurador deixa a corda com uma barriga muito grande.
3. O participante dá segurança muito afastado da base da via e é arrastado para a parede com a queda do guia, adicionando mais corda a queda do mesmo, causando ferimentos no segurador e possivelmente a queda do guia até o chão.
4. O segurador arma o aparelho de segurança errado e não consegue deter a queda do guia (comum com o gri-gri). Cheque sempre.
5. O guia esquece de completar o nó de encordamento. Uma vez começado um nó, não permita que nada distraia você até que tenha terminado o nó. Então confira para ver se está tudo certo.
6. O guia se desespera com uma queda eminente e cai sem controle. Tente manter uma posição estável ao cair. E afaste a corda do seu calcanhar.
7. O guia ou o participante esquece de fazer a segunda passada na fivela do baudrier (muito comum). Cheque duplamente.
8. O guia passa a corda erradamente pelo mosquetão e ao cair a corda se desclipa. Preste atenção no sentido da corda sobre os mosquetões. Use mosquetões de rosca em pontos cruciais.
9. O mosquetão é forçado com a janela aberta e se parte. Tome cuidado com o posicionamento de seus mosquetões e troque-os quando estiverem extremamente usados.
10. A corda sai do top-rope. Use sempre mosquetões de rosca ou dois mosquetôes simples com janelas opostas.
11. O guia é descido, em top-rope, com a corda deslizando por dentro de uma fita (e não um mosquetão).
12.A ponta da corda passa pelo freio do participante enquanto o guia é descido, levando-o ao chão (mais comum do que se imagina). O simples encordamento do segurador evitaria este indesculpável erro.
Fonte: Revista Fator 2 / 1999
2 comentários:
Estive pesquisando sobre segurança na escalada e achei no seu Blog essa matéria da Revista Fator achei tão perfeita que coloquei um resumo no meu (rafael-peralta.blogspot.com/) com referência para o seu. Eu sou um praticante de esportes de aventura, corro provas e treino algumas modalidades aqui na baixada e uma delas é a escalada que pratico no morro do Maluf Guarujá quem sabe fazemos um intercâmbio..rs
Abraço
Ai! Que terrível se algo assim acontecesse com o meu marido que pratica esportes de aventura!
Eu nunca poderia sem os meus
lentes hipermetropia, porque com certeza algo me passaria...
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