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domingo, 8 de dezembro de 2013

Anti Fog, anti embaçante CASEIRO GRÁTIS para GoPro ou Sony Action Cam

Aviso: Essa dica trata-se de mero improviso, empirismo, gambiarra do McGiver, faça por sua conta e risco, se por acaso você destruir sua câmera o problema é somente seu. Apesar de eu ainda não conseguir imaginar como alguém vá destruir uma câmera com essa dica!!! kkkkk...

Prezados leitores, já faz algum tempo que não posto nada no nosso querido blog Azimutantes mas não poderia deixar de compartilhar essa dica tão importante para toda a comunidade excursionista, essa dica com certeza será muito útil para bikers, escaladores, velejadores, surfistas, mergulhadores, etc, etc e etc...




Todo mundo que tem uma action cam, seja GoPro, Sony Action ou outra marca já deve (ou deverá) enfrentar problemas com a condensação de umidade dentro da caixa estanque. A câmera acaba esquentando e liberando umidade, esta umidade por sua vez embaça a lente e adeus qualidade na filmagem.

A solução comercial encontrada é utilizar pastilhas anti fog vendidas pela GoPro que custam cerca de US$ 15,00 ou as da Sony que custam o cerca de US$ 20,00.

Pesquisando na internet acabei encontrando no fórum Kite Surf http://www.kitesurfmania.com.br/ uma solução GRÁTIS para acabar com o embaçamento na caixa estanque, coisa simples, ARROZ!!! Sim ARROZ cru!!! Já testei e funciona!!!

Depois de inserir a câmera no estanque coloque vários grãos de arroz cru (uns 20) nos espaços laterais, ou se quiser pode colar estes grãos em uma fita adesiva e inseri-los lá. O arroz tem uma capacidade natural de absorver umidade e isso vai ser suficiente para que sua filmagem fique nítida sem fog! 

Algumas pessoas também utilizam papel toalha dobradinho perto da lente, mas esse eu ainda não testei.

Outra dica legal que achei:

"Compre um anti mofo, estes produtos tiram a umidade do ar. É esta umidade que na diferença de temperatura, frio externo, quente interno da câmera, condensa e embaça. O Anti mofo tira a umidade. Mas como?
Coloque o anti mofo dentro de um saco plastico desses herméticos de guardar alimentos e coloque a GoPro aberta dentro.

Deixe virar a noite assim. No dia seguinte, feche a GoPro ainda dentro do saco plastico.O Ar dentro da caixa estaque vai estar tao seco que não vai embaçar
."

Outra dica:
Se quiser gastar pouco a dica é comprar no site ALIEXPRESSpesquisem pelas palavras "anti fog gopro", custa cerca de 15 reais 12 peças, dá pra pagar no boleto e chega em torno de 40 dias.

Dadas as dicas! Boas filmagens! Não se MATEM por favor!

Se alguém tiver alguma dica legal deixe um comentário!


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Fazendo seu próprio kit de cozinha para camping





Fazia tempo que estava precisando montar meu equipo de cozinha, sempre que ia para alguma atividade alguém acabava levando o paneleiro e eu optava por levar o fogareiro, a barraca ou outra coisa. Bom, comecei pesquisando o que tinha no mercado e encontrei alguns kits nacionais da Nautika por um preço que achei alto pelo que era oferecido, também existe as opções importadas por um custo alto mas que é compensado pela qualidade.

Optei por fazer o meu próprio kit, a MSR sempre foi uma marca referência pra mim nesse sentido, tenho um fogareiro Internacionale 600 deles desde 1998 e é muito bom, entrei no site deles e dei uma olhada nos kits e ter umas idéias e depois ir dar umas voltas pelos supermercados e lojinhas de R$1,99.

Panelas:

Existem várias opções de material e acabamento, alumínio, inox e titânio.

As de alumínio são as mais fáceis de encontrar e também as mais baratas. As de inox, tem uma durabilidade muito maior pois são mais resistentes porém são um pouco mais pesadas, os kits são importados e a maioria vendidos em lojas de equipamentos para montanha o que torna o custo mais alto que as de alumínio. As de titânio são o mesmo caso do inox no que se refere a onde encontrar e o preço mais alto ainda pois é um material mais leve que o inox com praticamente a mesma resistência mecânica e a corrosão.

Como o objetivo é um kit pra levar na mochila que seja compacto, leve e de baixo custo a opção foi as panelas de alumínio mesmo, fui em uma loja de utilidades domésticas da cidade e encontrei panelas de alumínio por +/- R$8,00. Comprei uma de 1,5l, uma de 1,0l e uma frigideira também, o importante é que testei para ver se elas se encaixavam uma na outra e deu certo. Existem opções com teflon também porem nas medidas que eu queria não tinha na loja, o preço também é um pouco mais alto mas vale a penas pela facilidade de limpar.



A diferença das panelas de cozinha para as de camping é que o as de camping não tem cabo e vem um pegador, as bordas da panela são arredondadas para facilitar o encaixe do pegador. Como o pegador podemos comprar a parte tratei de arrancar os cabos das minhas. Para minha surpresa quando arranquei o cabo da primeira vi que o sistema de fixação do cabo era parecido com um paneleiro que eu vi uma vez então fiz uma adaptação no cabo para dispensar o pegador.



Para soltar o cabo da frigideira foi moleza, bastou utilizar uma chave de fenda pra afrouxar as chapas que prendiam o cabo.



* Os cabos de panela são feitos de um material polímero chamado Baquelite, ele é muito duro e estilhaça quando é quebrado, na hora de tirar os cabos muito cuidado e utilize óculos de proteção.

Utensílios:

Na mesma loja aproveitei para comprar os utensílios como concha, espumadeira, colher p/ arroz e garfo grande. Lógico que não precisa de tudo isso mas como estava barato decidi comprar todos e optar por levar ou não nas atividades. Comprei da marca Plasútil e serrei os cabos para poder guardar tudo na panela.



Copos e Pratos:

Comprei dois pratos plásticos que se ajustam bem no fundo da panela, o copo utilizo o colapsável da marca Seatosummit e cabe dentro da panela junto com os utensílios e talheres.

Recomendo o kit de colapsáveis da Seatosummit pois poupam um bom espaço na mochila.
http://www.azimutantes.com/2011/06/azimutech-colapsaveis-sea-to-summit-x.html

Caneca Térmica:

É um pouco desajeitada e pesada mas para lugares onde dá pra chegar de carro igual a Itatiaia é uma ótima opção. Acho que na 25 de março em SP ou no mercado livre deve encontrar na faixa dos R$20,00.



Talheres:

os talheres também existem várias opções de articulados no mercado mas todos que ví não gostei, ou a faca não corta, ou o garfo é pequeno, etc. Não sei qual é a dificuldade das empresas em produzirem talheres articuláveis igual aos de casa...kkk Optei por fazer os meus também. No supermercado estava em promoção um kit 12 peças da Tramontina por R$9,90. Esse deu um pouco mais de trabalho mas ficou melhor que eu esperava.



Os cabos plásticos dos talheres são feitos num processo de sobre-injeção onde o plástico é injetado por cima do metal, isso faz com que o metal não caia do cabo. Para tirar os metais tive que arrancar material plástico de um dos lados do cabo com uma dessas micro retíficas, o trabalho deve ser feito com cuidado para não danificar muito o cabo que será utilizado para encaixe.



Como a faca é uma lâmina reta e a colher e o garfo são curvos na região de encaixe tenho um cabo para a faca e um para colher/grafo. E se o trabalho for bem feito, depois de montado o talher fica bem firme.




Pegador:



Mesmo com os cabos pretendo comprar um pegador para panelas, é possível encontra nas seguintes lojas:


http://www.emporioaventura.com.br/pegador-de-panelas-aluminio.html

http://lojaequinox.multibits.com.br/camping-caminhada/cozinha/talheres-utensilios/pegador-de-panelas-sister-outdoors.html

http://www.armazemaventura.com.br/camping-montanhismo/cozinha/pegadorpanela.html

Kit Completo:







No final o kit ficou composto pelos seguintes itens:

01 - Panela 1,5 l
01 - Panela 1,0 l
01 - Tampa p/ panela 1,0l
01 - Frigideira
01 - Cabo p/ panelas
01 - Cabo p/ frigideira
02 - Prato plástico
02 - Garfo desmontável
02 - Colher desmontável
02 - Faca de serra desmontável
02 - Cabo p/ talheres
01 - Concha de plástico
01 - Espumadeira de plástico
01 - Colher de plástico p/ arroz
01 - Garfo grande de plástico
01 - Copo colapsável seatosummit

Custo total:

Panelas + frigideira + utensílios: R$26,54
Talheres Tramontina (12 pçs): R$9,90
Pratos plásticos: R$8,00
Caneca Térmica: R$15,00 (comprei no Chile mas aqui no Brasil deve estar nessa faixa tb)

Peso:

* Vou ficar devendo o peso total mas assim que eu passar perto de uma padaria eu peço pra pesar e atualizo o post.

Kit para Lavar Louças:

Aproveitando fiz também o kit de limpeza que é composto por 1/3 de uma esponja Scotch-Brite, um pano perfex e um potinho com detergente biodegradável.



Lavando a louça:

É muito comum ver as pessoas lavando a louça em riachos, esse procedimento é ERRADO. O correto é, se tiver restos de comida enterra-los, pegarmos um pouco d'água e nos afastarmos no mínimo 50m da fonte de água, ensaboar a louça com o mínimo possível de sabão e enxaguarmos bem. No local em que for enxaguar procure não deixar resíduos aparentes tais como restos de sabão, etc...

Acessórios:

Cada um acrescenta itens aos seus kit conforme seu gosto, eu utilizo um cantil dromedário da MSR que quebra um galho na hora de lavar louças e cozinhar.

Outro item na mesma linha e muito útil é o balde dobrável da Sea to Summit: http://www.azimutantes.com/2011/09/azimutech-balde-dobravel-folding-bucket.html

Outra coisa que eu levo quando possível é uma coqueteleira da probiótica pra fazer leite em pó ou suco.



E você, tem alguma sugestão?

terça-feira, 7 de junho de 2011

Nó: Laçada Corrediça



Esse nó eu conheço desde dos 11 anos, época que eu era escoteiro nos Bororós, NÃO É UM NÓ DE ESCALADA NEM DE SEGURANÇA, é pouco conhecido mas é bem útil para quem faz camping e utiliza barracas.

A finalidade desse nó é formar uma alça que pode ser aumentada ou diminuída conforme a necessidade, pode ser utilizado caso um esticador seja perdido ou quebrado. Também é útil para esticar varais e etc.

Não tem segredo, basta seguir o passo-a-passo abaixo:

1-


2-





3-



Obs: Quanto maior ficar a ponta que será passada pelos nós maior será a alça de ajuste.

Pronto!!

sábado, 14 de maio de 2011

Sete Dias na Chapada Diamantina



1º Dia - Salvador - Lençóis

Chegamos a Salvador à 1:00 da manhã, esperamos até as 7:00 para alugarmos o carro. Pegamos um Gol 1.6 com ar que aguentou bem as estradas de terra e seguimos para a cidade de Lençóis. A dica é utilizar a Estrada do Feijão, passando Feira de Santana e indo em direção a Ipirá e seguindo para Itaberaba. A estrada é muito boa e quase não tem caminhões.

Passando o posto policial após Feira de Santana é a primeira saída à direita, é uma saída bem discreta e não vimos placas, o que nos indicou foi o GPS, senão provavelmente teríamos passado.


Exibir mapa ampliado

Chegamos em Lençóis por volta das 13:00, deixamos as coisas na Pousada das Árvores e fomos almoçar no restaurante no rio Mucugezinho onde fica o Poço do Diabo. De lá seguimos para o Morro do Pai Inácio com a intenção de vermos o por do sol, porém não subimos, pois estava chovendo e deixamos para o dia seguinte. Não é necessário pagar entrada, mas existe uma portaria onde o pessoal do GAP (Grupo Ambientalista de Palmeiras) pede uma contribuição voluntária. O ideal é chegar até as 17:00 caso você queira pegar o por do sol lá em cima, após esse horário não é permitido subir. No horário de verão esse limite deve ser alterado então convém se informar na cidade.


Cachoeira do Poço do Diabo

www.pousadadasarvores.com

2º Dia

Acordamos cedo e saímos em direção a Iraquara, que fica a aproximadamente a 1 hora de lençóis, como o tempo estava melhor que no dia anterior fizemos uma parada no Morro do Pai Inácio que fica bem no caminho. A trilha de subida é fácil e leva menos de meia hora para chegar ao topo.


Vista do topo do Morro do Pai Inácio

Em Iraquara fica a gruta da Pratinha e na mesma propriedade a Gruta Azul. Paga-se R$15,00 por pessoa para visitar as duas atrações. Existe a possibilidade de fazer flutuação na gruta da pratinha pelo preço R$20,00 por pessoa, mas optamos apenas por nadar na lagoa. O local fica em propriedade particular e conta com restaurante e banheiros.


Gruta Azul


Gruta da Pratinha


Gruta da Pratinha


Lagoa da Pratinha


Lagoa da Pratinha

Saindo da pratinha fomos para a gruta da Lapa Doce onde é feito um passeio pela caverna que conta com várias formações e tem aproximadamente 900m de percurso, não existe água na gruta que também está em propriedade particular e paga-se R$10,00 por pessoa para fazer o passeio acompanhado obrigatoriamente por monitor.


Entrada da Lapa Doce


Uma das formações da Lapa Doce

3º Dia - Cachoeira da Fumaça



Acordamos cedo já com todas as coisas arrumadas, deixamos a cidade de Lençóis e partimos para fazer a trilha da cachoeira da fumaça por cima. A entrada da trilha fica no Vale do Capão passando pela cidade de Palmeiras. Atravessando a cidade, é só seguir as placas e perguntar para o pessoal da cidade, não tem erro. Entra em uma estrada de terra em boas condições, após passar pelo Pau Ferro, entra à esquerda, segue pela estrada e logo você chega em um vilarejo onde fica a entrada da trilha.


Parte alagada da trilha

A trilha é bem batida, não utilizamos guia e não tivemos dificuldade. A trilha tem aproximadamente 6km, iniciando com uma subida íngreme e ficando praticamente plana pelo resto do percurso. Um pouco antes de chegar à cachoeira, em algumas épocas do ano, você tem que passar por um trecho alagado, sendo necessário retirar os calçados.


Vista da cachoeira pelo lado direito.

Ao fim da trilha, seguindo pela direita é possível ver a cachoeira quase de frente, com uma bela vista de todo o vale. Seguindo pela esquerda e cruzando o riacho, chega-se a um platô (mirante) onde se tem uma vista de toda a cachoeira. No platô, é bom ter cuidado, pois se cair, já era!


Platô


Vista da cachoeira do platô

Retornamos e seguimos para Mucugê, por dentro, sentido Guiné. É uma estrada de terra, não muito boa, não existem muitas placas indicativas. Demoramos cerca de 2h para fazer este trecho de aproximadamente 60km. O ideal é abastecer o carro no primeiro e único posto de Palmeiras, na entrada da cidade, pois o próximo posto é somente em Mucugê. Nos hospedamos na pousada Monte Azul, muito aconchegante e com um café da manhã muito completo, onde comemos praticamente um almoço.

www.pousadamonteazul.com.br


Visual da trilha

4º Dia - Poço Encantado e Poço Azul

Logo cedo, pegamos a BA 142 em direção a Itaetê, com destino a um dos principais atrativos da Chapada: o Poço Encantado. Há uma placa na BA indicando o acesso ao poço, que fica em propriedade particular. Após sair da Ba, segue por uma larga estrada de terra que dá acesso tanto para o Poço Encantado, como para o Poço Azul. Para o Poço Encantado, sai à direita numa estrada de terra secundária, após uma placa indicativa e segue por aproximadamente 6km. Para visitar o poço é necessário pagar a taxa de $20,00 por pessoa.

A visita é feita em grupos de 10 pessoas, em quinze minutos, acompanhados pelo condutor do local e o banho não é permitido. Como tinha somente nosso grupo, ficamos no local por mais tempo e tivemos a sorte de ver o feixe azul formado pelo raio de sol. Segundo os guias, isso ocorre somente entre abril e setembro. O ideal é ir em dias ensolarados e no período da manhã até as 14h.


Poço Encantado

Saímos do Poço Encantado por volta das 11h e seguimos para o Poço Azul. Da estrada de terra principal até o Poço Azul, são 18km. Não existem muitas placas no caminho, o que gera um pouco de dúvida. Seguindo na estrada, em determinado ponto você vê uma vila à direita, mas o caminho é seguindo reto em direção à Fazenda Moreno, até chegar no Rio Paraguassu.


Poço Azul

Estacionamos o carro e atravessamos com uma canoa motorizada (uma voadeira), pagando o valor de $4,00 por pessoa. Para entrar na propriedade particular onde fica o Poço Azul paga-se $10,00 por pessoa. O local tem banheiros e o ótimo restaurante da Dona Alice. É possível flutuar no poço, com colete salva-vida obrigatório. Eles fornecem máscara de mergulho e snorkel. A experiência é sensacional e recomendo à todos. Se você tiver caixa estanque, irá fazer ótima fotos. Caso não tenha, o Israel, um dos proprietários e condutor ao poço, pode tirar ótimas fotos e você já sai de lá com o CD de fotos na mão.


Flutuação

Retornamos para Mucugê, tomamos um banho e fomos ao centro da cidade jantar uma deliciosa pizza no Café.com. Se aceitarem sugestão, peçam a pizza “Vale do Capão”. Vale a pena passar pelo Cemitério Bizantino que fica muito bonito iluminado à noite.


Cemitério a noite

5º Dia Projeto Sempre Viva e Vila de Igatu

Neste dia acordamos um pouco mais tarde, pois o roteiro seria mais tranqüilo e aproveitamos para descansar um pouco. Passamos rapidamente para conhecer o Cemitério Bizantino que fica bem próximo à pousada, na beira da BA 142. Seguindo pela mesma estrada, fomos visitar o Projeto Sempre Viva que tem por finalidade preservar e reproduzir uma variedade de sempre viva (flor) ameaçada de extinção.

Neste complexo também visitamos a Cachoeira da Piabinha, onde é possível banhar-se e seguimos por uma trilha fácil até a Cachoeira do Tiburtino. Paga-se R$10,00 de entrada por pessoa.


Cachoeira da Piabinha


Cor da água da Cahapada Diamantina


Cachoeira do Tiburtino

www.projetosempreviva.com.br

Voltamos para a Ba 142 e seguimos para Igatu. Na estrada há uma placa que indica o acesso à vila, mas tem que prestar atenção, pois a placa é bem na entrada.


Ruínas de Igatu

Segue-se por 6km em uma estrada de terra ruim até chegar ao vilarejo. O passeio vale a pena, pois você pode ver as “Ruínas de Igatu”, antigo vilarejo de casas de pedras construído no período do garimpo e que foi abandonado após a decadência do mesmo.


Ruínas de Igatu

6º Dia – Cachoeira da Fumacinha por cima.

Saímos de Mucugê já com todas nossas coisas no carro, pegamos a BA 142, sentido sul em direção à Cascavel, onde segundo nos informaram ficava o início da trilha. Nas atrações de Ibicoara (Cachoeira da Fumacinha e Buracão) é obrigatório a contratação de guia, porém, como saímos de Mucugê direto para Cascavel arriscamos ir sem guia para fazer a Fumacinha por cima.


Parte plana da trilha

No Vilarejo de Casacavel, não existe placas e poucas pessoas sabiam informar onde era o início da trilha, que fica no povoado de Campo Alegre. Deixamos o carro na sombra de uma árvore, na beira de uma estrada de terra, que demarca o início da trilha.


Gerais do Machambongo ao fundo

Ela segue discreta em direção ao vale, iniciando com uma subida moderada e depois fica plana, onde anda-se grande parte do tempo com vista para os Gerais de Machambongo.


Parte plana da trilha

Por volta de 1h30 de caminhada chega-se à beira de um rio. Neste ponto, resolvemos voltar, pois estávamos no meio da viagem para Ibicoara e tivemos problemas com o protetor do cárter do carro e já era quase 16h30 da tarde, portanto não chegamos até a Cachoeira da Fumacinha por cima.


Protetor do cárter caído

Voltamos novamente para a BA 142 até a cidade de Ibicoara. Dormimos na Pousada Ibicoara que fica no centro da cidade. É uma pousada bem simples e o pessoal muito receptivo e simpático.

7º Dia Cachoeira do Buracão


Espalhado

Na noite anterior, o pessoal da pousada indicou um guia para nos levar à Cachoeira do Buracão. É obrigatório estar com um guia credenciado da cidade. O nosso guia, Márcio, da Associação de Guias Bicho do Mato, cobrou R$ 100,00 pelo dia para levar 06 pessoas, pois um casal que estava na pousada também foi conosco.


Cachoeira do Buraquinho

O passeio leva o dia todo, é interessante levar água, lanche de trilha e protetor solar. Para entrar na cachoeira paga-se, além do guia, R$ 20,00 de entrada por pessoa. A trilha é fácil, não há trechos íngremes e o visual é muito bonito.


Cachoeira das Orquideas

A primeira parada é no Espalhado, junção de alguns rios. Logo após chegamos em um mirante onde vemos a cachoeira do Buraquinho, prosseguimos acompanhando o rio, passamos pela Cachoeira das Orquídeas até chegar no Recanto Verde.


Cachoeira do Recanto Verde

Um pouco abaixo, o guia já nos fornece coletes salva-vidas (uso obrigatório) para chegarmos até a Cachoeira do Buracão. Há duas formas: ou pelas pedras, passando por uma pinguela, ou nadando pelo cânion, contra a correnteza. Como o volume d’água estava alto, fomos nadando, pois a pinguela estava molhada e escorregadia. Porém, independente disso, iríamos nadando de qualquer forma! A experiência é mais divertida e o visual deslumbrante, porém não foi possível tirar fotos, pois não deu para levar a câmera.


Cânion do buracão

A dica é levar caixa estanque ou máquina fotográfica a prova d’água. No retorno é possível tirar fotos de cima da cachoeira.


Cachoeira do Buracão vista por cima

Para quem quiser contratar o Márcio:



Nesta noite dormimos na pousada e de madrugada saímos de volta à Salvador.


Cachoeira do Buracão vista por cima


Pousada Ibicoara: 77-3413-2276


É nois

Observações Finais:

Melhor Época:

O Parque Nacional da Chapada Diamantina pode ser visitado em qualquer época do ano. No verão, de Dezembro à Março, é o período que chove mais e as cachoeiras ficam mais volumosas, mas é entre Abril e Setembro que o raio de luz entra no Poço Encantado.

Mapa do circuito que fizemos:


Exibir mapa ampliado

O guia abaixo é muito difundido na região e acabamos comprando porém na minha opinião ele é um guia muito mais comercial que orientativo, traz uma grande relação de estabelecimentos comerciais nas cidades e trata superficialmente as informações necessárias para você se virar sozinho, tipo como chegar, trilhas, passeios, etc.
Eu não recomendo.