domingo, 25 de novembro de 2012
Video mostra tragédia provocada por cabeça d'água na Índia.
Cinco membros de uma família foram "varridos" de um local de piquenique por uma enxurrada provocada pelas fortes chuvas no estado indiano de Madhya Pradesh.
A família passeava no local em Patalpani, próximo à cidade de Indore, quando foi atingida pelas águas.
As vítimas tentaram cruzar o rio, mas ficaram presas no meio dele, à medida que a água descia das colinas.
Um membro da família caiu no rio, provocando a queda dos demais.
O acidente ocorreu em julho de 2011.
Entenda a diferença entre Tromba d'água e Cabeça d'água
domingo, 4 de março de 2012
Para autoridade, brasileiro pode ter morrido de frio em cratera gelada de vulcão
Hipótese é defendida por diretor de Corporação Nacional Florestal do Chile e dono de operadora de turismo.
O turista brasileiro Felipe dos Santos, de 28 anos, teria morrido de frio após deslizar cerca de 600 metros e cair em uma cratera gelada de sete metros de profundidade, a cerca de 2 mil metros de altura, quando realizava uma excursão no Chle acompanhado de um grupo e de instrutores no vulcão Villarica, próximo a cidade de Pucón, na região de Araucania.
A informação foi dada à BBC Brasil pelo dono da empresa de turismo Patagônia Andina, Eugenio Benavente, e pelo diretor regional da Corporação Nacional Florestal do Chile (Conaf), Robert Leslie. O acidente ocorreu na quinta-feira e o corpo de Santos foi localizado na manhã deste sábado. A Conaf é ligada ao Ministério da Agricultura chileno e é responsável pelos bosques e parques nacionais do país - o vulcão do qual o brasileiro deslizou situa-se dentro do parque nacional.
''Eu acredito que ele caiu ainda vivo e que se não fosse o mau tempo e o tivéssemos localizado rapidamente, a história poderia ter sido diferente. Eu mesmo subi a montanha à noite para tentar encontrá-lo, mas as condições do clima não ajudaram e tive que descer'', disse Benavente, dono da operadora de turismo que realizou a excursão.
Para ele, o que ocorreu foi uma fatalidade. ''Tenho a empresa há 12 anos e nunca vi nada parecido. Ele tropeçou nele mesmo, caiu para frente, deslizou e o perdemos de vista. Em seguida, veio uma nuvem baixa que impediu toda a visibilidade e a chance de que pudéssemos encontrá-lo imediatamente. Mais tarde, já à noite, voltei ao local sozinho, mas o clima era ruim e não foi possível encontrá-lo, afirmou.
Indícios
Benavente disse que logo após começar a deslizar montanha abaixo, Santos perdeu a ferramenta (parecida com um martelo) usada para frear a queda e só parou nesta cratera onde permaneceu até ser encontrado na manhã deste sábado.
''Este é um turismo de aventura, não um turismo extremo. Existe um perigo, mas ele é baixo. O que aconteceu foi uma fatalidade''. Benavente disse que após o acidente com o turista brasileiro decidiu encomendar sensores magnéticos aos Estados Unidos, a fim de que possa rastrear os turistas que participam de expedições realizadas pela Patagônia Andina.
''Esta é uma região segura e muito bem preparada para o turismo. Mas já encomendei os sensores que os turistas deverão usar. Com isso, do computador, no escritório, vamos saber onde o turista se encontra caso algo assim volte a ocorrer', disse.
O diretor regional da Conaf afirmou que ainda é preciso esperar o resultado da autópsia, mas até agora, destacou, as informações indicam que Santos teria morrido de frio.
''Os primeiros indícios são que ele não morreu da queda, mas de hipotérmica, de frio. Após deslizar pela montanha, ele caiu numa cratera estreita, com gelo e de cerca de sete metros de profundidade. Tudo indica que ele chegou ali vivo porque tirou o relógio que usava e guardou- na mochila, que não estava em seu corpo, mas ao lado dele. Ou seja, ele tirou o relógio, guardou-o na mochila e tirou a mochila', disse.
Ele recordou que a câmera fotográfica de Santos foi localizada na sexta-feira e nela estão os últimos registros do passeio até o topo do vulcão.
O que ocorreu é bastante anormal. Na hora que subiram havia sol e sem vento, mas o tempo mudou repentinamente e antes do previsto'. Nesta época do ano, a temperatura pode variar de doze graus a negativo e a noite é quase sempre muito frio, como contaram à BBCBrasil jornalistas do site Soy Temuco, da cidade de Temuco, capital da Araucanía. 'É frio de congelar e é muito difícil sobreviver', afirmaram.
Vulcão
O Chile possui mais de 500 vulcões, como contou o diretor do Conaf e o Villarica, com 2.800 metros de altura e em atividade, é o mais visitado por turistas no país.
Segundo Leslie, os guias estão ''bem treinados'' e existem exigências para que sejam evitados os acidentes como a restrição de um guia para cada seis turistas.
''Antes de subir, o turista é instruído sobre os cuidados que deve tomar para evitar acidentes. E caso este ocorra, não se deve jamais deixar cair a ferramenta que freia a queda, como ocorreu com Felipe'', disse o diretor. Ele e Benavente lembraram que o vulcão recebeu, segundo dados oficiais, 18 mil turistas no ano passado, superando o número visitas dos anos anteriores, e que o último acidente com morte no em 2006.
Desde 1982, afirma Leslie, só morreram 8 pessoas em acidentes no vulcão. O número, comenta, é um sinal de que caminhadas na região do vulcão não estão ''entre as aventuras mais perigosas. Ao contrário'' disse.
Na quinta-feira, o mesmo dia do acidente com Felipe, um mexicano, de 21 anos, também morreu, ao deslizar da montanha e um chileno se feriu. As primeiras informações indicam que os três estavam no mesmo grupo, apesar de terem contratado operadoras diferentes.
''É tudo muito estranho. Os dois acidentes ocorreram com 10 minutos de diferença. Mas naquele mesmo dia, 200 pessoas subiram o vulcão e nada ocorreu'', disse o proprietário da Patagônia Andina.
Os dois disseram que os brasileiros estão entre os principais turistas que chegam à região. Boa parte deles vêm em busca de turismo ambiental e de aventura.
Fonte: http://g1.globo.com
Por: M.Marques
milton@mxb.com.br
domingo, 16 de janeiro de 2011
Kika Bradford conta o drama de deixar o amigo Bernardo Collares ferido no Fitz Roy
A montanhista Kika Bradford conta o drama de deixar o amigo Bernardo Collares ferido no Fitz Roy e descer sozinha para buscar ajuda

"Estou bem fisicamente. Durmo bastante, me alimento bem (ou o melhor que posso) e tenho me hidratado. Fiquei em El Chaltén por quase dez dias e agora estou no Rio, onde o carinho da família e dos amigos irão me ajudar nesse momento difícil.
Berna (o montanhista carioca Bernardo Collares, de 46 anos, cujo corpo jaz num platô de difícil acesso do Monte Fitz Roy, Patagônia Argentina) não era apenas meu parceiro de escalada, era o meu melhor amigo. Criamos uma parceria na montanha que transcendeu as paredes rochosas: trabalhávamos juntos pelo montanhismo, compartilhávamos ideias e ideais, viajávamos juntos, planejávamos aventuras... Nada nos prepara para uma situação e uma decisão assim (deixar um companheiro ferido no alto da montanha e descer para pedir socorro). Sim, era a única opção, mas isso está longe de ter sido fácil. Berna não podia se mover, a dor era muito grande. Antes de eu dizer qualquer coisa ele falou: ‘Kika, daqui eu só saio de helicóptero. Você precisa descer sozinha. Me deixa aqui e vai buscar ajuda’.
Na caminhada de aproximação ao Fitz Roy, conversamos sobre milhões de coisas. Mas, agora, lembro apenas de nós dois rindo de nós mesmos, de quando, três anos antes, íamos fazer a primeira escalada juntos na região e não conhecíamos o lugar. Rimos de nossa estratégia da época, hoje totalmente inadequada. Mas aí a subida começou e o papo ficou para trás, para economizarmos energia. Na escalada, as conversas eram mais voltadas à escalada em si - os movimentos, o avanço, as decisões, o caminho a ser tomado e, claro, a paisagem maravilhosa.
No primeiro dia, andamos nove horas até a base da via de escalada e escalamos até mais ou menos 9 da noite, quando chegamos num bom lugar para bivaque, ou seja, para dormir. No dia seguinte, levantamos às 5h45 e começamos a escalar mais ou menos às 7h20. Escalamos até as dez da noite (quando ainda tem luz lá), e chegamos a outro lugarbom para bivaque, bem protegido do vento.
No dia 3 começou a nevar um pouco à noite e acordamos sem poder ver nada por causa das nuvens. Berna me olhou e falou: ‘Só para garantir que pensamos a mesma coisa, nossa decisão é descer, não é?’. Eu disse que sim, é óbvio. A nossa melhor opção era chegar a uma outra via, ao lado, mas para isso precisávamos subir um pouco mais. Subimos para onde não se enxergava nada. Esperamos um pouco e, como o tempo não melhorava, decidimos descer pela própria via em que estávamos. Eram 8h45.
(O grampo que prende a corda de Bernardo à rocha se solta e ele despenca de uma altura de 15 metros. Na observação da amiga, ele fratura a bacia na queda e fica desacordado. Nos momentos de lucidez, se queixa de muita dor e pede para ela ir buscar ajuda.)
Na descida depois do acidente, não me permitia pensar em muitas coisas além dos procedimentos necessários para me manter segura. No momento em que desci não havia mais como voltar para onde estava Berna. Minha única opção era fazer isso o mais rápido possível, sem perder a calma, para buscar ajuda para ele. Descia pensando em acionar o resgate, mas não pensava muito emocionalmente, porque isso apenas deixaria a minha situação mais precária.
Quando parei eram 22h40 e as últimas luzes do dia já estavam indo embora. Parei nesse dia apenas porque não sabia mais por onde seguir. Eu só pensava em ir rápido para acionar o resgate. ‘Dormi’ na montanha, no mesmo lugar em que tínhamos ficado no primeiro dia de escalada. Não comi ou bebi praticamente nada durante dois dias.
No segundo dia de descida, 4 de janeiro, muitas vezes tive vontade de parar, pois não tinha mais forças. Contudo, me obrigava a continuar por saber que simplesmente não podia parar. Eu estava no meu limite físico, emocional e mental. Cheguei à base da via às 14h45 do dia 4 e continuei descendo até o glaciar. Na medida em que tinha certeza de que não precisaria mais dos equipamentos, ia largando eles pelo caminho para seguir mais leve e com mais segurança. No final, terminei com poucos equipamentos, basicamente o que me manteria viva se eu precisasse fazer outro bivaque, além de uns poucos mosquetões, uma camalot 0.75 (equipamento que ajuda o escalador a se fixar em fendas na rocha) que guardei por valor sentimental e algumas coisas do Berna que tinha levado comigo para o caso de precisar.
No glaciar, mais ou menos a quatro horas da base e ainda a cinco horas de El Chaltén, encontrei o Juan, meu namorado, que tinha ido me buscar. Foi nessa hora que me permiti chorar pela primeira vez. Não me considero uma pessoa muito religiosa, mas sei que forças maiores estavam comigo ali. Pedia a todos os deuses que conheço e aos que não conheço também, mais a todos os anjos da guarda, para me ajudarem. E sei que me ajudaram. E sei que Berna, uma pessoa de luz e que tinha um campo energético muito forte, também me ajudou.
Sou arqueóloga de formação, com mestrado em antropologia e foco em desenvolvimento de equipes em ambientes de atividades ao ar livre. Fui guia de montanha profissional e tive uma empresa de escalada. Comecei a escalar em 1998 e escalar é uma fonte de aprendizado na minha vida. Escalando aprendo quem sou, desenvolvo minhas habilidades e trabalho meus valores. Não penso em parar de escalar. Isso seria trair quem eu sou e ir de encontro àquilo que me unia a meu amigo Berna."
DEPOIMENTO POR E-MAIL A CHRISTIAN CARVALHO CRUZ
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,parar-de-escalar-seria-trair-berna-,666636,0.htm
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Crônica de uma morte anunciada no sul da Argentina
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Fitz Roy: Formação rochosa onde houve o acidente, 3.375 metros |
Uma ordem judicial expedida pela Justiça da Argentina condiciona o resgate do alpinista brasileiro Bernardo Collares Arantes, 46, às condições de segurança para a operação. A informação é do irmão do montanhista, Leandro Collares Arantes. Na última segunda-feira o brasileiro sofreu um grave acidente quando tentava descer o Monte Fitz Roy, situado em El Chaltén, na província de Santa Cruz. A região é localizada no extremo sul da Argentina.
Segundo Leandro, se houver risco para a equipe de resgate, a operação não poderá ser realizada. Ele informou também que, apesar do sol, não era possível chegar ao local do acidente por helicóptero.
As informações sobre a medida do Judiciário argentino foram repassadas pelo irmão do alpinista depois de ter conversado por telefone com o vice-cônsul brasileiro na capital Buenos Aires, Marcos Maia.
“Há uma ordem judicial que só poderão fazer o resgate se não for arriscar a vida de quem for tentar fazê-lo”, detalhou o irmão do alpinista.
De acordo com as informações repassadas por Marcos Maia ao irmão da vítima, foi organizada uma reunião entre representantes da família de Bernardo e da equipe consular de Buenos Aires para avaliar a possibilidade de resgate junto com montanhistas experientes e uma médica.
Uma irmã do montanhista brasileiros encontra-se na Argentina para acompanhar o processo.
Especialistas acreditam que não há chances de sobrevivência. A irmã do escalador, Erica Collares Arantes, e um sobrinho viajaram até a região e concordaram que não há condições para descer com o corpo, segundo a médica coordenadora da operação, Carolina Codó
Caso realizada, seria a operação mais difícil da história da região. Bernardo fraturou a bacia após falha no equipamento de rapel. A escaladora que o acompanhava, teve de deixá-lo para pedir socorro.
As autoridades avaliaram que a busca seria em vão, porque as chances de sobrevivência eram mínimas.
“Quando tivermos uma trégua climática, é possível que escalemos para fotografar o corpo, para que a família o veja e saiba o lugar onde este”, disse a médica. Segundo ela, ao conhecerem as condições das montanhas, a irmã e o sobrinho compreenderam as dificuldades de remover o corpo.
“Estou preparando uma carta para explicar que a morte por hipotermia é uma das menos dolorosas, e que ele está num dos lugares mais lindos do mundo para um escalador”, afirmou.
O anúncio da morte do alpinista brasileiro parece ser questão de tempo. O clima e a geografia não ajudam. Além disso, a Justiça põe obstáculos e a médica já se prontificou a escrever uma carta descrevendo a morte.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Perda lamentável no Montanhismo brasileiro!
Como ele mesmo dizia: "As montanhas são uma espécie de reino mágico, onde, por meio de algum encantamento, eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo".
Siga em paz!
Abaixo links para notícias sobre o acidente:
Argentina decide deixar alpinista em montanha
Especialistas consideram que não há chances de Bernardo ter sobrevivido ao acidente que sofreu na segunda-feira. Segundo a médica Carolina Codó, 41, que coordena os resgates locais, a irmã dele, Erica Collares Arantes, 48, e um sobrinho concordaram que não há condições para que uma equipe vá ao topo e desça com Bernardo.
Bernardo caiu e fraturou a bacia após uma falha no equipamento de rapel. Renata (Kika) Bradford, 34, que o acompanhava, o deixou para pedir socorro. Como levou dois dias até El Chaltén, povoado mais próximo, as autoridades avaliaram que, além de arriscada, a busca seria em vão, pois são mínimas as chances de sobrevivência.
"Ir a pé é muito arriscado e não temos um helicóptero preparado. Quando tivermos uma trégua climática, é possível que escalemos para fotografar o corpo, para que a família o veja e saiba o lugar onde está", afirmou Codó.
Ontem, os familiares no Rio também não haviam conversado com a irmã e o sobrinho de Bernardo e negaram que havia consenso em deixá-lo no monte.
Notícias anteriores:
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/01/alpinista-brasileiro-sofre-queda-na-patagonia.html
http://sportv.globo.com/extra/Alpinista-Bernardo-Colares-sofre-acidente-na-Argentina.shtml
Dos AZIMUTANTES os mais profundos sentimentos para os amigos e familiares.
domingo, 3 de outubro de 2010
Alpinista tirolês morre no Himalaia.
Walter Nones, 39 anos, alpinista tirolês do sul, morreu nesta manhã ao tentar subir Cho Oyu no Himalaia. A confirmação do acidente fatal foi dado por sua esposa Manuela no blog do alpinista.
Não há detalhes ainda sobre o incidente. A vítima tentava uma nova rota no Cho Oyu e de acordo com informações preliminares o corpo do escalador foi recuperado. Walter Nones, policial, estava na expedição com John Macaluso e Nocker Manuel e estava no Himalaia para a abertura de uma nova rota.
QUEM FOI Walter Nones - Walter Nones era originalmente de Cavalese, Trentino, mas morava em Val Gardena, Alto Adige. Seu currículo inclui o K2 sem oxigênio, com uma expedição de 2004, inúmeras subidas, nas Dolomitas, dois picos do Himalaia (Ilha do Pico, Pico Lobuche 6.189me, 6.119m, onde abriu uma nova rota), McKinley (6.194m ) e Aconcágua (6.962m). Em julho de 2008, participou do Nanga Parbat Odissey.
Fonte: http://www.ansa.it
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Adeus a uma lenda do alpinismo.
Nascido em 28 de janeiro de 1954 em Nürnberg, começou a escalar com 14 anos e logo evoluiu para as rotas alpinas clássicas, como o Esporão Walker e Face Norte do Eiger.
Kurt Albert - escaladas mais significativas e datas:
1954 Nascido em Nürnberg, Alemanha, em 28/01
1968 começou a escalar em casa Frankenjura
1973 Viagem ao Elbsandstein. olhos abertos para o potencial de escalada livre
1975 Desenvolvimento da filosofia Rotpunkt. O Rott-Adolf-Ged. Weg (VI +) no Frankenjura foi a primeira rota a ser marcado com um ponto vermelho
1977 Devil's Crack FA (VII) e Osterweg (VIII), Frankenjura
1979 Devil's Crack Solo (VII), Röthelfels, Frankenjura
1980 Rubberneck FA (VIII +), Wagnser Fels Richard, Frankenjura
1981 Sautanz FA (IX), Frankenjura
1982 FA Magnet (IX), o mais difícil do percurso no Frankenjura
1986 Gravidade Luta Individual (VIII +), Wagnser Fels Richard, Frankenjura
1987 Hasse FFA - Brandler (VIII) na Grande de Cima, Dolomites
1987 FFA Rota Suíça (IX) em Ovest Cima, Dolomites
1987 Rubberneck Solo (VIII +), Wagnser Fels Richard, Frankenjura
1988 Coragem Fouyons Solo (7b), Buoux, França
1988 FFA rota jugoslava (7a +), Nameless Tower, Karakorum
1989 FA Eternal Flame (IX, 3 pontos de apoio), Nameless Tower, Karakorum
1990 FA Riders on the Storm (IX), a Torre Central del Paine, Patagônia
1993 FA Stairway to Heaven (IX), Roraima, Venezuela
1994 Moby Dick FA (IX +), Ulamertorsuaq, Gronelândia
1995 FA Real) Flush (IX, Fitz Roy, a Patagônia
1995 Fitzcarraldo FA (VIII +) Monte Harrison Smith, o Cirque de Unclimbables, Canadá
1996 Mauer Gelbe FA (IX) Tre Cime di Lavaredo
1997 Nordlicht FA (VIII +), Tupilak, Gronelândia
1998 FA El Condorito (IX), Aguja St. Exupery, Patagônia
1999 FA Viento y Vela (IX) Aguja Mermoz, Patagônia,
1999 Hart FA sou Vento (VIII +) Renard Torre do Cabo, Antarctica
2000 Repetição do Franco rota Argentina, Fitz Roy, a Patagônia
2000 Odyssee FA 2000 (+ VIII, 500), Ilha de Baffin, no Canadá
2002 FA no Pico dos Vampiros (VIII +), Montanha Lotus, Canadá
2003 História Repita Sobre Cães (IX/600m) Mt Dança. Poi, Montanhas Ndoto, Quênia
2006 FA El Purgatório (650m/IX), Tepuis Acopan, Venzuela
2007 Expedição, Sablija Urais, na Rússia
2008 FA El Nido del TirikTirik 7b/400m) Castillo (Venezuela
2009 Cuacharo Hotel FA (7a + / 550m)-Tepuis Roraima, Venezuela
Fonte: planetmountain.com
domingo, 19 de setembro de 2010
segunda-feira, 9 de março de 2009
Accidente en el Tronador
Es el quinto escalador que muere en el país en el periodo de dos meses. El caso más nombrado fue el de Federico Campanini, quien murió durante una expedición ítalo-argentina en la cumbre del Aconcagua.
Un joven andinista estadounidense murió hoy y otros tres resultaron heridos tras caer por una grieta del glaciar del cerro Tronador cuando junto a un grupo de 12 escaladores trataban de hacer cumbre, informaron fuentes del Parque Nacional Nahuel Huapi. El accidente se produjo a las 6.30 cuando uno de los grupos, tres con cuatro escaladores cada uno, cayó a la grieta del glaciar "de entre 20 y 25 metros", según la fuente consultada, tras lo cual la coordinadora del grupo dio aviso a las autoridades. "El médico y los paramédicos constataron en el lugar que el chico estaba fallecido, sufrió un paro cardíaco por los traumatismos. De inmediato se trasladó a los tres jóvenes heridos y en el segundo helicóptero los restos del joven", completó la fuente. El grupo de 12 estudiantes norteamericanos, de entre 18 y 20 años, pertenece a la escuela Outward Bound School y no es la primera vez que visita el Parque Nacional Nahuel Huapi, contaban con un guía de esa nacionalidad y otro de nacionalidad argentina. El accidente se produjo a 500 metros del Viejo Refugio de Meilin, a unos 3.000 metros de altura y participaron del rescate además de Parques Nacionales, el club Andino Bariloche, el Ejército y Gendarmería. El operativo de rescate finalizó a las 11.20 y los heridos fueron derivados al sanatorio San Carlos de Bariloche mientras el cuerpo del joven fallecido fue trasladado a la morgue del hospital local.
Es el quinto escalador que muere en el país en el periodo de dos meses. El caso más nombrado fue el de Federico Campanini, quien murió durante una expedición ítalo-argentina en la cumbre del Aconcagua.
Domingo 8 de Marzo de 2009 13:10
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Alpinista Francês desaparecido no Aconcágua.

Sem comentários desta vez.
domingo, 25 de janeiro de 2009
O ano mal começou e mais 10 mortos no montanhismo!

Meus sentimentos aos amigos e familiares.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Morte no Aconcágua.

domingo, 3 de agosto de 2008
Ao menos 9 alpinistas morrem na montanha K-2

Segundo Nazir Sabir, 22 alpinistas, a maioria estrangeiros, alcançaram o topo do K2 no sábado, 2, mas uma avalanche de gelo os atingiu durante a descida. Ele afirmou que nove alpinistas podem ter morrido e que outros três estão desaparecidos.
Três vítimas eram sul-coreanas, e os outros nepaleses e um sérvio, mas no domingo se confirmaram outras três mortes. "Não temos os nomes dos alpinistas mortos, mas foi confirmado que um era holandês, um norueguês e o outro francês", disse o vice-presidente da Fundação de Turismo e Aventura do Paquistão, Mohammad Akram.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Mortes no Montanhismo brasileiro gerando frutos!
Leiam a matéria a seguir publicada na página do Senado Federal:
- Projeto que regulamenta prática de esportes radicais e de aventura será debatido em audiência pública
O primeiro passo já foi dado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que aprovou parecer a projeto de autoria do senador Efraim Morais (DEM-PB) que estabelece regras para os esportes radicais. O projeto (PLS 403/05) chega a exigir o selo de controle de qualidade dos equipamentos usados em esportes radicais, a ser emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro).
Os estabelecimentos responsáveis pela comercialização de equipamentos usados nos esportes radicais e de insumos utilizados na montagem desses equipamentos, de acordo com o projeto, serão obrigados a exigir, do adquirente, o Certificado de Comprador, emitido pelo Poder Público em favor do profissional autônomo ou entidade habilitada a prover a oferta de esportes radicais ou de aventura. Quem vender equipamentos a pessoas não qualificadas para a prática dos esportes estará sujeito a multa e pena de detenção de seis meses a dois anos.
Preocupação
A preocupação dos senadores é tamanha que eles resolveram fazer uma audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) para instruir a tramitação do projeto, que será votado em decisão terminativa nesse colegiado. Marcada para esta quarta-feira (4), a partir das 10h, a reunião procura ampliar a discussão da matéria. Entre os convidados, está Flávio Padaratz - o Teco - bicampeão mundial de surfe e proprietário da licença WCT no Brasil.
Também deverão participar da audiência pública o presidente da Confederação Brasileira de Surf, Antônio de Barros; o diretor do Departamento de Qualificação, Certificação e de Produção Associada ao Turismo, do Ministério do Turismo, Diogo Demarco; o presidente da Confederação Brasileira de Pára-Quedismo, Jorge Derviche Filho; o diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento, do Ministério do Esporte, André Arantes; e o presidente da Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada, Silvério Nery Filho.
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
- Lei em questão:
PROJETO DE LEI DO SENADO N , DE 2005º
Estabelece regras para a prática de esportes radicais ou de aventura no País.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1 Esta Lei estabelece normas para a prática de esportes radicais ou de aventura no País. °
Parágrafo único. Para efeito desta Lei, classificam-se como esportes radicais ou de aventura as atividades esportivas de caráter recreativo, oferecidas comercialmente, com riscos avaliados, controlados e assumidos.
Art. 2 A prestação de serviços consistentes na prática de esportes radicais fica condicionada à comprovação, nos competentes órgãos ou entidades do Poder Público, de qualificação específica de instrutores e profissionais responsáveis pela preparação de locais e operação de equipamentos.°
§ 1 A qualificação de instrutores e demais profissionais será comprovada por meio de certificação obtida em curso aprovado pelos competentes órgãos do Poder Público. °
§ 2º A certificação de que trata o § 1º fica sujeita a renovação periódica.
Art. 3 Para acesso aos insumos e equipamentos utilizados na prática de esportes radicais, fica instituído o Certificado de Comprador, emitido pelo Poder Público em favor de profissional autônomo ou entidade habilitada a prover a oferta de esportes radicais ou de aventura. °
§ 1 Os estabelecimentos responsáveis pela comercialização de equipamentos para a prática de esportes radicais e de insumos utilizados na montagem desses equipamentos ficam obrigados a exigir do adquirente, quando for o caso, a apresentação do competente Certificado de Comprador.°
§ 2 Para efeito do parágrafo anterior, a comercialização consiste na venda, locação, permuta e revenda, realizadas por pessoas jurídicas ou físicas. °
§ 3 A inobservância do disposto no § 1º deste artigo sujeita o infrator, ou responsável legal, quando for o caso, a multa e pena de detenção de seis meses a dois anos.°
Art. 4 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.°
domingo, 1 de junho de 2008
Erro na confecção do nó é a hipótese mais provável do acidente.
- Segundo informações, os escaladores estariam rapelando com duas cordas no momento do acidente e o nó que emendava as cordas tenha se desfeito.
Conforme os amigos da namorada do escalador Marcos Aurélio Thuler, de 25 anos, que morreu na tarde de sexta-feira ao cair durante uma escalda no morro da Babilônia, no Rio de Janeiro, o grupo estava rapelando a via.
A amiga que não quis ser identificada afirmou que a namorada do acidentado "disse que foi tudo muito rápido. Que viu a corda descendo rápido e os rapazes despencando, mas de onde ela estava não dava para ver onde eles tinham caído. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu."
"A namorada do rapaz acredita que alguma coisa do equipamento se soltou. Daniele e Marcos estavam fazendo aulas de alpinismo numa academia. Acho que esta era a segunda vez que escalavam em pedra. Mas como eram novatos, estavam acompanhados por guias."
Segundo ela, tudo o que a moça viu foi a corda descendo muito rápido.
Para a polícia do Rio, o segundo acidentado, chamado Júlio Fábio Patrício da Silva, que está internado em um hospital, deverá esclarecer como ocorreu o acidente.
"Só ele sabe o que aconteceu lá em cima. Os outros viram muito pouco e não podem ajudar a esclarecer o caso", afirmou o delegado da 10ª DP (Botafogo), Eduardo Baptista, que vai esperar o rapaz sair do hospital para interrogá-lo.
Segundo seu irmão, Julio sofreu fratura exposta em uma perna e as muitas pancadas na cabeça resultaram um traumatismo craniano, mas possivelmente ele deve deixar o hospital neste domingo. O rapaz ainda acrescentou que o equipamento do irmão era novo e comprado recentemente e que o irmão já havia escalado no Pão de Açúcar.
Várias informações de escaladores do Rio de Janeiro dão conta que ambos estavam iniciando o rapel com duas cordas e que estariam descendo juntos. Possivelmente o peso dos dois escaladores sobre o nó, e mais a possível confecções errônea do nó de junção das duas cordas sejam os fatos determinantes do acidente.
Outras preocupantes informações também dão conta de que ambos eram assessorados por guias de montanhismo e escalada no momento do acidente.
Fonte: http://altamontanha.com
Assista os vídeos das reportagens realizadas pela TV GLOBO, clicando aqui.
sábado, 31 de maio de 2008
Acidente fatal no Morro da Babilônia.
Alpinista morre no alto no Morro da Babilônia
Plantão | Publicada em 30/05/2008 às 15h24m.
Simone Cândida - O Globo
RIO - Os bombeiros confirmaram que um dos dois alpinistas resgatados esta tarde no
Morro da Babilônia faleceu. Trata-se de um homem. O outro resgatado, uma mulher,
encontra-se em estado gravíssimo, com fratura exposta e em estado de choque.
Bombeiros do Quartel do Humaitá foram chamados para resgatar quatro alpinistas
que estavam presos no alto do morro. Segundo as primeiras informações dos
bombeiros, eles teriam ficado presos por causa dos ventos. Outros dois continuam no alto
do morro.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Homenagem a escaladora Chang Wei.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Acidente na Ana Chata - Conclusões de Eliseu Frechou.

Hoje o Eliseu divulgou em seu blog as suas conclusões pessoais sobre o acontecido, acho de extrema importância que todo montanhista leia o seu relato clicando aqui.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Morte no complexo da Pedra do Baú.

Nós dos AZIMUTANTES deixamos aqui nossas mais sinceras condolências aos amigos e familiares.
Leia matéria na íntegra no link abaixo:
Portal Alta Montanha