Piloto de parapente faz salto inédito do 4º ponto mais alto do país

Sandro Cardoso precisou escalar três dias para chegar à Pedra da Mina-MG

Uma prova de coragem que lhe rendeu o título de um feito inédito. O carioca Sandro Cardoso saltou de parapente no último dia 12 do quarto ponto mais alto do Brasil, a Pedra da Mina, em Minas Gerais. A 2.798m acima do nível do mar, o local é de difícil acesso, e para chegar até lá, Sandro precisou escalar três dias cheio de equipamentos. Aos 35 anos, o carioca aventureiro quer agora dar início a uma série de saltos em locais como o Pico da Neblina (2.993m – o ponto mais alto do Brasil), Monte Aconcágua (6.997m - o maior do mundo fora da Ásia), Kilimanjaro (a maior da África, com 5.896m) e Salto Angel (a maior queda d’água do mundo, com 979m, na Venezuela).

Fonte: GLOBOESPORTE.COM

Por: M.Marques

milton@mxb.com.br

Feriado voando em São Pedro - SP

Bom depois de ouvir e ler muitos e-mails sobre São Pedro, cidade natal dos Azimutantes Weber e Alex, fui conhecer junto com o Márcio essa bela cidade, cheia de passeios para todos os gostos.

Como tenho andado...quer dizer, voando mais do que escalando ou fazendo alguma travessia, nesse feriado tive a oportunidade de provar dos ventos de SP e tenho que confessar que é muito bom de se voar nessa região...bem mais manso do que na serra da moeda..hehehehe...

Como todos devem saber, não sou o único Azimutante que conquistou o céu, o Márcio agora também faz parte deste grupo seleto de voadores de Parapente, e quero deixar aqui minha alegria de poder ter um grande amigo não só que conheci na Montanha, mais que também vai poder desfrutar dos prazeres de se voar....e o rapaz fez um voo muito legal em São Pedro....esse menino vai longe ou melhor vai altoooo...hehehe!!!!

Vou deixar umas fotinhas mas antes tenho que compartilhar que esse mundo é pequeno, nesse feriado prolongado tive a oportunidade de reencontrar um velho conhecido o Edimilson que aparece nas fotos abaixo e que desde pequeno (14 anos) não tinha mais visto. Após todos estes anos o reecontro voando de parepente...fiquei muito contente quando fomos "reapresentados" pelo Márcio que também o conheceu no voo e já rolou afinidade logo no começo do passeio...E o cara também tá um ótimo piloto cheio de experiência para compartilhar.

Mais é isso galera não tenho muitas fotos, mais deu pra se divertir.

Silas, posicionando a Vela

Edimilson decolando!!!!

Aproveitando a deixa, a cidade de São Pedro tem um grande potencial para voo, uma rampa natural mto bem cuidada e toda gramada. Com 3 opções de pouso em campos de grama bem limpos.

A rampa tem quadrantes leste e sudeste e um desnível de 350 metros.

Alguns cuidados como na rampa sudeste. Tem uma biruta na cabeçeira da rampa que está viciada por conta de árvores, não dá pra confiar muito, o mais certo é improvisar uma biruta um pouco mais acima da rampa onde não há influencia de rotor.

Cadê o pessoal que foi pro Baú?

Montanha e Parapente "Paraglider"

Por enquanto, sou o único integrante do grupo a virar adepto desta modalidade que a cada dia venho descobrindo suas utilidades mais do que vantajosas para o Montanhismo. A principal delas, DESCER A MONTANHA VOANDOOOO!!!!!!

O tempo de formação de um piloto de parapente leva numa média de 2 a 6 meses no mínimo. Este tempo de curso vai depender mto da região onde se pratica esse esporte. Pois as condições climáticas podem ser determinantes para uma evolução rápida ou mais cautelosa para a própria segurança do aluno.

Nessa fase de aprendizagem, aprendemos a dominar o controle em solo do Parapente "Vela" que é fundamental para uma decolagem perfeita e controle no ar, chama-se essa fase de "Morrinho" .

No "Morrinho" vc fica longe de conseguir decolar em grandes altitudes e possivelmente se envolver em algum acidente sério que possa se machucar. Sempre acompanhado pelo seu instrutor. Esse período é como o aprender a andar de bicicleta vc terá que desenvolver a sensibilidade e se adaptar as mudanças e movimentos que "Parapente" transmite para seu corpo.

Período de Morrinho

A não ser que vc tenha "nascido pra voar" com todos as habilidades já incorporadas no seu corpo essa fase é bem desengonçada e exige muita paciência.

Com dedicação, em pouco tempo vc evolui e aprende a vencer seus medos, e a recompensa vem a seguir, com seus primeiros voos na rampa oficial do clube, regado de um belo visual e sensação de liberdade.

Serra da Moeda - Belo horizonte - Minas gerais

Aqui em Belo Horizonte existe um clube que fica na Serra da Moeda, que é conhecida como uma das regiões mais fortes para a prática de voo livre, ou seja, quem aprende a voar aqui voa em qualquer lugar do Brasil e praticamente do mundo, pela sua caracteristica de condições fortes ventos e térmicas violentas, que "fecha" muita vela, deixando mto piloto despreparado assustado.

Aos poucos vou falando mais sobre equipamentos, preços, e locais que estarei mapeando nas principais travessias e montanhas do Brasil para catalogar e divulgar locais que se possa estar praticando o Voo aqui nas montanhas e claro, diminuir o tempo de um passeio podendo aproveitar mais alguns dias.

A história do Parapente

A história do parapente começa em 1965 com a velasa (sailwing em inglês) criada por Dave Barish que chamou de slope soaring (vôo de talude) a prática de vôo com esta vela. Paralelamente Domina Jalbert inventa um pára-quedas cujo velame é composto por células, para gerar efeito asa. Este pára-quedas com dorso e intra-dorso, separados pelas células, foi o ancestral dos atuais pára-quedas, parapentes e kites (as velas do kitesurf). Desde então passaram a evoluir separadamente e atualmente a diferença mais importante entre pára-quedas e parapente é em relação ao chamado L/D (em inglês, Lift and Drag), ou coeficiente de planeio, que significa a distância horizontal que se pode atingir quando se parte de uma certa altura. Por exemplo: com um parapente de L/D 7, se a decolagem é feita de uma altura de 1 km, atinge-se 7 km de distância horizontal.
Nos parapentes atuais os L/Ds são superiores a 9, já os L/Ds dos pára-quedas são muito inferiores a este valor.

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Método rápido para descer montanhas

Cansado de "subir na vida" nosso colega montanhista Silas se habilitou recentemente em uma técnica interessante para voltar ao solo!